Nada contra o sol, estrela de quinta magnitude
Nada contra a noite, estrelas brilhando no céu.
A madrugada traz o silêncio e com ele todos os sons
Mesmo os paralisados e mudos
Ouve-se latidos, murmúrios e suspiros
Aliança com o infinito
Acender e apagar das luzes
Visão macro do ambiente
Vampiros, vampiros e vampiros, muitos vampiros
E também a poesia da imensidão.
O universo aplaude, respira tranqüilo e suave
Risca o céu com estrelas cadentes
Aumenta a tensão dos famintos
Rugas e machas, poesia e encanto
Ditados populares e populistas
Saci-pererê e mula sem cabeça
Prova concreta do abstrato real
Valor agregado dos destemidos…
E a luz? Clarão profundo da profundidade rasa
Filmes de terror…
E os sonhos? Acordados para a vida
Lúcido acompanhamento das travessias
Murmúrio dos convalescentes e moribundos
Festa insana dos duendes.
E os fantasmas? Liberdade para os grandes debates
Psicografia aos poetas
Inspiração aos pintores
E melodia aos compositores.
Deixar penetrar as loucuras da madrugada
Posto avançado das grandes visões.
Nada contra o sol, mas a madrugada…
Poeta: Irineu Curtulo
lockquote>
Nenhum comentário:
Postar um comentário